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Compte enrere

28 de febr. 2021

Letter sent by Clara Ponsatí MEP to the president of the European Parliament (26 FEB 2021)

This letter was sent by Clara Ponsatí MEP to the president of the European Parliament, complaining about serious flaws in the procedure to study the Spanish Supreme Court's request for her parliamentary immunity to be waived.
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IL EST TEMPS DE DÉFENDRE LES VALEURS DE L'UE (FR)


IL EST TEMPS DE DÉFENDRE LES VALEURS DE L'UE

Nous avons récemment pris connaissance des violations de l'État de droit en Pologne et en Hongrie et de leurs tentatives de réduire le budget de l'UE, ainsi que de l'engagement de l'UE à appliquer les mêmes critères à tous les États membres lorsqu'il s'agit de non-respect de l'État de droit. Cependant, l'Espagne n'a pas été montrée du doigt, ceci pour deux raisons : grâce à la censure du Parlement européen sur le rapport de la députée européenne Clare Daly concernant les droits fondamentaux dans l'Union et aussi grâce à la position des hauts fonctionnaires et diplomates de l'UE qui ont réussi à faire passer avec force narrative la version imposée par l'Espagne sur le conflit avec la Catalogne.
 
Cependant, l'arrêt de la Cour de justice de l'Union européenne selon lequel l'ancien vice-président de la Catalogne Oriol Junqueras bénéficiait de droits d'immunité accordés par son élection en tant que député européen a été totalement ignoré par les autorités espagnoles, et il purge une peine de 13 ans de prison.

En 2018, un activiste social a été arrêté pour avoir appelé à participer à une manifestation et accusé de terrorisme. Cependant, deux ans plus tard, après des mois d'emprisonnement dans sa propre ville, un tribunal de Barcelone a abandonné toutes les accusations.

En 2019, l'ancien ministre de l'intérieur catalan (ainsi que d'autres collègues et dirigeants sociaux) a été condamné à plus de dix ans de prison, pour avoir contrôlé la police catalane lors de la "sédition" de 2017. Cependant, le chef de la police et les hauts fonctionnaires du ministère ont récemment été jugés, par un autre tribunal, non coupables de tout acte répréhensible durant ces événements.

Les appels à la libération immédiate des prisonniers politiques, lancés par le groupe de travail des Nations unies sur la détention arbitraire, Amnesty International et des associations juridiques, ont été ignorés par l'État espagnol.

En 2020, un tribunal espagnol a secoué la politique catalane en destituant le président de la Catalogne pour ne pas avoir immédiatement "obéi" à un avis du conseil électoral lui ordonnant de retirer deux banderoles appelant à la libération des prisonniers politiques catalans et à la liberté d'expression.

Et récemment, une cour d'appel belge a refusé l'extradition vers l'Espagne de l'ancien ministre de la culture de Catalogne, en raison de sérieux doutes quant à la garantie de son droit à un procès équitable.

Tout cela n'est que la partie émergée de l'iceberg. C'est l'absence de garantie d'un procès équitable, pour des actes qui ne sont pas des crimes dans d'autres pays européens, qui fait que six hommes politiques catalans et plusieurs militants vivent en exil en Belgique, en Suisse et en Écosse. C'est une situation choquante, et beaucoup en Catalogne se plaignent de la passivité totale des institutions européennes, par rapport à leur position publique sur les événements qui se déroulent, par exemple, en Russie, en Turquie et en Biélorussie.

C'est dans ce contexte que le Parlement européen se prononcera prochainement sur la demande de l'Espagne de lever l'immunité parlementaire de trois députés : l'ancien président Carles Puigdemont et ses conseillers Antoni Comin et Clara Ponsatí.

Miquel Strubell

24 de febr. 2021

Carles Puigdemont MEP puts his case in a press conference statement (24 FEB 2021)

An unofficial English translation of the transcript (by M.S.): 

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TIME TO STAND UP FOR EU VALUES (EN)


TIME TO STAND UP FOR EU VALUES

We recently read about violations of the rule of law in Poland and Hungary and their attempts to hold up the EU budget, and about the EU's commitment to applying the same yardstick as regards non-compliance with the rule of law in all member States. However, Spain has been kept out of the public eye, thanks to EP censorship in the report by Clare Daly MEP on fundamental rights in the Union, and to high-ranking officials in the EU and diplomats who have managed to powerfully transmit Spain’s own narrative.

However, the European Union Court of Justice ruling that Catalonia’s former vice president Oriol Junqueras enjoyed the rights of immunity that his election as an MEP granted him was totally ignored by the Spanish authorities and he is serving a 13-year prison term.

In 2018 a social activist was arrested for calling for participation in a demonstration and charged with terrorism. Yet two years later, after months of confinement to her own town, a Barcelona court dropped all charges.

In 2019 the former Catalan minister of the Interior (along with other colleagues and social leaders) was sentenced to over ten years in prison, for having controlled the Catalan police during the 2017 «sedition». Yet both the police chief and top ministry officials were recently found not guilty of any misdemeanour during those events by another court. The public prosecutor did not appeal 

Calls for the immediate release of the political prisoners, issued by the UN Working Group on Arbitrary Detention, Amnesty International and a host of legal associations, have been ignored by Spain’s vindictive structures.

In 2020, the Spanish court tossed Catalan politics into turmoil by barring Quim Torra the President of Catalonia from public office, for not immediately “obeying” an election board notification that ordered him to remove two banners calling for the freeing of the Catalan political prisoners and in favour of the freedom of speech.

And recently, a Belgian court of appeal denied the extradition of Catalonia's former Minister of Culture to Spain, given serious doubts about his possibility to enjoy the right to a fair trial.

All this is just the tip of the iceberg. It is the lack of assurance of a fair trial, for deeds that are not offences in other European countries, that has six Catalan politicians and several activists living in exile in Belgium, Switzerland and Scotland. This is a shocking situation, and many in Catalonia complain of the total passivity of the European institutions, compared to their public stance on events in, say, Russia, Turkey and Byelorussia.

This is the context of the European Parliament forthcoming vote on Spain's request for the waiver of three members’ parliamentary immunity: former President Carles Puigdemont and his ministers Antoni Comin and Clara Ponsatí.

Michael Strubell

É HORA DE DEFENDER OS VALORES DA UE (PT)


É HORA DE DEFENDER OS VALORES DA UE

Lemos recentemente sobre as violações do Estado de direito na Polónia e Hungria e sobre as suas tentativas de reduzir o orçamento da UE, e sobre o compromisso da UE de aplicar a mesma bitola a todos os Estados membros no que diz respeito ao não cumprimento do Estado de direito. No entanto, a Espanha não foi destacada, graças à censura do Parlamento Europeu ao relatório da deputada europeia Clare Daly sobre os direitos fundamentais na União e também graças à posição de altos funcionários e diplomatas da UE que conseguiram transmitir com força a narrativa que a Espanha quer impor ao que está a acontecer com a Catalunha.

Entretanto, a decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia de que o antigo vice-presidente da Catalunha Oriol Junqueras gozava de direitos de imunidade concedidos pela sua eleição como deputado europeu foi totalmente ignorada pelas autoridades espanholas e está a cumprir uma pena de prisão de 13 anos.

Em 2018, uma activista social foi presa por ter apelado à participação numa manifestação e acusada de terrorismo. Contudo, dois anos mais tarde, após meses de detenção na sua própria cidade, um tribunal de Barcelona retirou todas as acusações.

Em 2019, o antigo ministro do Interior catalão (juntamente com outros congéneres e líderes sociais) foi condenado a mais de dez anos de prisão por ter dirigido a polícia catalã durante a "sedição" de 2017. Contudo, tanto o chefe da polícia como altos funcionários do ministério foram recentemente declarados, por outro tribunal, inocentes de qualquer acto ilícito durante esses acontecimentos.

Os apelos à libertação imediata dos presos políticos, emitidos pelo Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Detenção Arbitrária, Amnistia Internacional e associações jurídicas, foram ignorados pelo Estado espanhol.

Em 2020, um tribunal espanhol agitou a política catalã ao destituir o presidente da Catalunha por não "obedecer" imediatamente a um aviso do conselho eleitoral ordenando-lhe que retirasse dois cartazes que apelavam à libertação dos prisioneiros políticos catalães e à liberdade de expressão.

E, recentemente, um tribunal de recurso belga recusou a extradição para Espanha do antigo ministro da cultura da Catalunha, devido a sérias dúvidas de que o seu direito a um julgamento justo seria garantido.

Tudo isto é apenas a ponta do iceberg. É a falta de garantia de um julgamento justo para actos que não são crimes noutros países europeus que tem seis políticos catalães e vários activistas a viver no exílio na Bélgica, Suíça e Escócia. É uma situação chocante, e muitos na Catalunha queixam-se da total passividade das instituições europeias em comparação com a sua posição pública sobre acontecimentos na Rússia, Turquia e Bielorrússia, por exemplo.

É este o contexto da próxima votação do Parlamento Europeu sobre o pedido de Espanha para levantamento da imunidade parlamentar de três deputados: o ex-presidente Carles Puigdemont e os seus ministros Antoni Comin e Clara Ponsatí.

Miquel Strubell i Trueta

È TEMPO DI DIFENDERE I VALORI DELL'UE (IT)


È TEMPO DI DIFENDERE I VALORI DELL'UE

Abbiamo recentemente letto notizie su le violazioni dello stato di diritto in Polonia e Ungheria da parte dei suoi rispettivi governanti e dei loro tentativi di frenare il recovery plan dell'UE. Nello steso tempo, mentre l’Unione Europea s'impegnava a fare rispettare lo stato di diritto in tutti i paesi europei, puntando sul dito in Polonia e Ungheria, mai fin’ora ha alzato la voce contro la Spagna.

Recentemente il Parlamento europeo ha discusso sullo stato della democrazia nei diversi paesi de la UE. Nel rapporto ufficiale sul rispetto dei diritti fondamentali nell'Unione presentato per la deputata Clare Daly nuovamente non si è messo in discussione la Spagna. Questo è successo grazie a le pressione di alti funzionari e diplomatici spagnoli che sono riusciti a trasmettere con forza la narrazione che la Spagna vuole imporre su quanto sta accadendo con la Catalogna.

La linea ufficiale che è passata è quella secondo la quale tutti i politici catalani condannati per i fatti di 2017 hanno avuto un processo giusto. Tuttavia la lista di motivi per considerare la Spagna come un paesi che non rispetta i diritti democratici dei suoi cittadini è lunga:

1) La sentenza di 2020 della Corte di Giustizia dell'Unione Europea ha stabilito che il vice-presidente della Catalogna nel 2017, Oriol Junqueras, condannato per la Corte Suprema di Madrid a 13 anni di carceri, nel frattempo eletto europarlamentare in 2019, aveva il diritto di prendere il suo posto come deputato europeo perché godeva d’immunità parlamentare.

2) Nel 2018 l’attivista sociale Tamara Carrasco è stata arrestata per aver partecipato a una manifestazione. Accusata di terrorismo per un Tribunale di Madrid (Audiencia Nacional), non ha potuto uscire del suo comune per ben due anni, finché un tribunale di Barcellona ha fatto cadere tutte le accuse.

3) Nel 2019 l'ex assessore degli interni catalano (insieme ad altri politici e rappresentati sociali) è stato condannato a più di dieci anni di prigione, per aver controllato la polizia catalana durante la "sedizione" del 2017. Nel 2020 sia il capo della polizia catalana, Josep Lluís Trapero, come altre funzionari della regione sono stati assolti di tutte le accuse.

4) Gli appelli per il rilascio immediato dei prigionieri politici catalani, emessi dal gruppo di lavoro delle Nazioni Unite su le detenzione arbitraria, Amnesty International e associazioni legali, sono stati ripetutamente ignorati dallo stato spagnolo.

5) Nel 2020, la Corte Suprema della Spagna ha rimosso della sua carica al Presidente della Catalogna per non aver "obbedito" immediatamente a un avviso della commissione elettorale che gli ordinava di rimuovere due striscioni che chiedevano il rilascio dei prigionieri politici catalani e la libertà di espressione.

6) Nei ultimi giorni la Corte d'Appello del Belgio ha negato l'estradizione in Spagna dell'ex assessore della cultura della Catalogna, Lluís Puig (rifugiato nel Belgio dopo i fatti di ottobre di 2017). Il motivo della corte belga: i dubbi su l'imparzialità e il rispetto a un processo giusto in Spagna.

Tutto questo è solo la punta dell'iceberg. È precisamente la mancanza di garanzia a un processo equo e imparziale che altri sei politici catalani e diversi attivisti sociali sono in esilio in Belgio, Svizzera e Scozia dopo i fatti d'ottobre di 2017 accusati per i giudici spagnoli di reati che in altri paesi europei non sono considerati in questo modo. È una situazione scioccante, e molti in Catalogna si lamentano della totale passività delle istituzioni europee quando non alza la voce contra la Spagna, quando invece si lo fa per fatti analoghi quando succedono in paesi come la Russia, Polonia, Bielorussia o la Turchia.

Questo è il contesto nel quale si terrà prossimamente il voto nel Parlamento Europeo sulla richiesta della Spagna di revocare l'immunità parlamentare di tre eurodeputati catalani: l'ex presidente della Catalogna nel 2017 Carles Puigdemont e i suoi ministri Antoni Comin e Clara Ponsatí.

Miquel Strubell i Trueta

TIJD OM OP TE KOMEN VOOR EU-WAARDEN (NL)


TIJD OM OP TE KOMEN VOOR EU-WAARDEN

We hebben onlangs kunnen lezen over de schendingen van de rechtsstaat in Polen en Hongarije en hun pogingen om de EU-begroting aan banden te leggen, en over de toezegging van de EU om voor alle lidstaten dezelfde maatstaf aan te leggen als het gaat om niet-naleving van de rechtsstaat. Spanje is echter niet apart genoemd, dankzij de afkeuring door het Europees Parlement van het verslag van Europees parlementslid Clare Daly over de grondrechten in de Unie en ook dankzij het standpunt van hoge EU-ambtenaren en diplomaten die erin geslaagd zijn het verhaal dat Spanje wil opleggen aan wat er met Catalonië gebeurt, krachtig over te brengen.

De uitspraak van het Hof van Justitie van de Europese Unie dat de voormalige vice-voorzitter van Catalonië Oriol Junqueras immuniteitsrechten genoot op grond van zijn verkiezing tot lid van het Europees Parlement, werd door de Spaanse autoriteiten echter volledig genegeerd en hij zit nu een gevangenisstraf van 13 jaar uit.

In 2018 werd een sociaal activist gearresteerd omdat hij opriep tot deelname aan een demonstratie en aangeklaagd wegens terrorisme. Twee jaar later echter, na maandenlange opsluiting in haar eigen stad, liet een rechtbank in Barcelona alle aanklachten vallen.

In 2019 werd de voormalige Catalaanse minister van Binnenlandse Zaken (samen met andere collega's en maatschappelijke leiders) veroordeeld tot meer dan tien jaar gevangenisstraf, omdat hij tijdens de "opruiing" van 2017 de Catalaanse politie had aangestuurd. Zowel de politiechef als hoge ambtenaren van het ministerie zijn echter onlangs door een andere rechtbank onschuldig bevonden aan enig vergrijp tijdens die gebeurtenissen.

Oproepen tot onmiddellijke vrijlating van politieke gevangenen, afkomstig van de VN-werkgroep inzake willekeurige detentie, Amnesty International en juridische verenigingen, zijn door de Spaanse staat genegeerd.

In 2020 deed een Spaanse rechtbank de Catalaanse politiek opschrikken door de president van Catalonië te diskwalificeren omdat hij niet onmiddellijk "gehoorzaamde" aan een oproep van de kiesraad om twee spandoeken te verwijderen die opriepen tot de vrijlating van Catalaanse politieke gevangenen en tot vrijheid van meningsuiting.

En onlangs heeft een Belgisch hof van beroep de uitlevering aan Spanje van de voormalige minister van Cultuur van Catalonië geweigerd, omdat het ernstig betwijfelde of zijn recht op een eerlijk proces gewaarborgd zou zijn.

Dit alles is slechts het topje van de ijsberg. Het is het ontbreken van de garantie op een eerlijk proces, voor daden die in andere Europese landen geen misdaden zijn, dat zes Catalaanse politici en verscheidene activisten in ballingschap leven in België, Zwitserland en Schotland. Het is een schokkende situatie, en velen in Catalonië klagen over de totale passiviteit van de Europese instellingen, vergeleken met hun publieke stellingname ten aanzien van gebeurtenissen in bijvoorbeeld Rusland, Turkije en Wit-Rusland.

Dit is de context van de aanstaande stemming in het Europees Parlement over het verzoek van Spanje om de parlementaire immuniteit van drie parlementsleden op te heffen: voormalig president Carles Puigdemont en zijn adviseurs Antoni Comin en Clara Ponsatí.

Miquel Strubell i Trueta

ZEIT, FÜR DIE WERTE DER EU EINZUTRETEN (DE)


ZEIT, FÜR DIE WERTE DER EU EINZUTRETEN

Kürzlich lasen wir über Verstöße gegen die Rechtsstaatlichkeit in Polen und Ungarn und deren Versuche, den EU-Haushalt aufzuhalten, sowie über die Zusage der EU, bei Verstößen gegen die Rechtsstaatlichkeit in allen Mitgliedsstaaten den gleichen Maßstab anzulegen. Allerdings wurde Spanien aus der öffentlichen Aufmerksamkeit herausgehalten, dank der Zensur des EP in dem Bericht von Clare Daly MdEP über die Grundrechte in der Europäischen Union und dank hochrangiger EU-Funktionäre und Diplomaten, die es geschafft haben, Spaniens eigenes Narrativ kraftvoll zu vermitteln.

Doch das Urteil des Gerichtshofs der Europäischen Union, wonach Kataloniens ehemaliger Vizepräsident Oriol Junqueras das Recht auf Immunität genoss, das ihm seine Wahl zum Abgeordneten garantierte, wurde von den spanischen Behörden völlig ignoriert, und er verbüßt nun eine 13-jährige Haftstrafe.

Im Jahr 2018 wurde eine Sozialaktivistin wegen des Aufrufs zur Teilnahme an einer Demonstration verhaftet und wegen Terrorismus angeklagt. Doch zwei Jahre später, nach monatelangem Hausarrest in ihrer eigenen Heimatstadt, ließ ein Gericht in Barcelona alle Anklagepunkte fallen.

Im Jahr 2019 wurde der ehemalige katalanische Innenminister (zusammen mit anderen Kollegen und gesellschaftlichen Führern) zu über zehn Jahren Gefängnis verurteilt, weil er die katalanische Polizei während des "Aufruhrs" 2017 unter Kontrolle hatte. Doch sowohl der Polizeichef als auch hochrangige Ministerialbeamte wurden vor kurzem von einem anderen Gericht für nicht schuldig befunden, während dieser Ereignisse illegal gehandelt zu haben.

Aufrufe zur sofortigen Freilassung der politischen Gefangenen, die von der UN-Arbeitsgruppe für willkürliche Inhaftierungen, Amnesty International und einer Vielzahl von juristischen Vereinigungen veröffentlicht wurden, sind von Spaniens rachsüchtigen Strukturen ignoriert worden.

Und vor kurzem lehnte ein belgisches Berufungsgericht die Auslieferung des ehemaligen katalanischen Kulturministers an Spanien ab, da es ernsthafte Zweifel hinsichtlich seines Rechts auf einen fairen Prozess hatte.

All dies ist nur die Spitze des Eisbergs. Es ist die fehlende Garantie für einen fairen Prozess, für Handlungen die in anderen europäischen Ländern keine Straftaten sind, die sechs katalanische Politiker und mehrere Aktivisten im Exil in Belgien, der Schweiz und Schottland leben lässt. Das ist eine schockierende Situation, und viele in Katalonien beschweren sich über die totale Passivität der europäischen Institutionen, verglichen mit ihrer öffentlichen Haltung zu den Ereignissen in, sagen wir, Russland, der Türkei und Belarus.

Dies ist der Kontext der bevorstehenden Abstimmung des Europäischen Parlaments über den Antrag Spaniens auf Aufhebung der parlamentarischen Immunität von drei Mitgliedern: dem ehemaligen Präsidenten Carles Puigdemont und seinen Ministern Antoni Comin und Clara Ponsatí.

Miquel Strubell i Trueta

CZAS STANĄĆ W OBRONIE WARTOŚCI UE (POL)

CZAS STANĄĆ W OBRONIE WARTOŚCI UE

Niedawno czytaliśmy o przypadkach naruszenia praworządności w Polsce i na Węgrzech oraz ich próbach ograniczenia budżetu UE, a także o zobowiązaniu UE do stosowania tej samej miary wobec wszystkich państw członkowskich w przypadkach nieprzestrzegania praworządności. Nie wymieniono jednak Hiszpanii dzięki cenzurze, której Parlament Europejski poddał sprawozdanie posłanki Clare Daly dotyczące praw podstawowych w Unii, a także dzięki stanowisku wysokich rangą urzędników UE i dyplomatów, podpisujących się zdecydowanie pod narracją dotyczącą Katalonii narzucaną przez Hiszpanię.

Jednakże orzeczenie Trybunału Sprawiedliwości Unii Europejskiej, zgodnie z którym byłemu wiceprezydentowi Katalonii Oriol Junqueras przysługuje immunitet przyznany mu w związku z wyborem na posła do PE, zostało całkowicie zignorowane przez władze hiszpańskie i odbywa on karę 13 lat więzienia.

W 2018 roku aresztowano i oskarżono o terroryzm aktywistkę społeczną za nawoływanie do udziału w demonstracji. Jednak dwa lata później, po miesiącach przymusowej izolacji we własnym mieście, sąd w Barcelonie wycofał wobec niej wszystkie zarzuty.

W 2019 roku były kataloński minister spraw wewnętrznych został, wraz z innymi współpracownikami i liderami społecznymi, skazany na ponad dziesięć lat więzienia za dowodzenie katalońskiej policji podczas "rozruchów" w 2017 roku. Jednak zarówno szef policji, jak i wysocy rangą urzędnicy ministerstwa zostali niedawno uznani przez inny sąd za niewinnych popełnienia jakichkolwiek wykroczeń w czasie tych wydarzeń.

Wezwania do natychmiastowego uwolnienia więźniów politycznych, wystosowane przez Grupę Roboczą ONZ ds. Arbitralnego Zatrzymania, Amnesty International i stowarzyszenia prawnicze, państwo hiszpańskie zignorowało.

W 2020 roku hiszpański sąd wstrząsnął katalońską polityką, odwołując prezydenta Katalonii za to, że nie zastosował się natychmiast do wezwania komisji wyborczej, nakazującego mu usunięcie dwóch banerów wzywających do uwolnienia katalońskich więźniów politycznych i do wolności słowa.

Niedawno belgijski sąd apelacyjny odmówił ekstradycji do Hiszpanii byłego ministra kultury Katalonii w obliczu poważnych wątpliwości, czy zostanie zagwarantowane jego prawo do uczciwego procesu.

To wszystko to tylko wierzchołek góry lodowej. To właśnie brak gwarancji sprawiedliwego procesu za czyny, które w innych krajach europejskich nie są uznawane za przestępstwo, sprawił, że sześciu katalońskich polityków i kilku działaczy żyje na wygnaniu w Belgii, Szwajcarii i Szkocji. To szokująca sytuacja, a wielu mieszkańców Katalonii narzeka na całkowitą bierność instytucji europejskich w porównaniu z ich publicznym zajmowaniem stanowiska wobec wydarzeń na przykład w Rosji, Turcji czy na Białorusi.

Takie są okoliczności zbliżającego się głosowania w Parlamencie Europejskim nad wnioskiem Hiszpanii o uchylenie immunitetu parlamentarnego trojga posłów: byłego prezydenta Carlesa Puigdemonta oraz jego doradców Antoniego Comina i Clary Ponsatí.
Miquel STRUBELL i TRUETA

ES HORA DE DEFENDER LOS VALORES DE LA UE (ESP)


ES HORA DE DEFENDER LOS VALORES DE LA UE

Recientemente hemos leído sobre las violaciones del Estado de Derecho en Polonia y Hungría y sus intentos de frenar el presupuesto de la UE, y sobre el compromiso de la UE de aplicar la misma vara de medir a todos los Estados miembros en cuanto al incumplimiento del Estado de Derecho. Sin embargo, España no ha sido señalada, gracias a la censura del Parlamento Europeo sobre el informe de la eurodiputada Clare Daly sobre los derechos fundamentales en la Unión y también gracias a la posición de los altos funcionarios de la UE y diplomáticos que han conseguido transmitir con fuerza la narrativa que quiere imponer España sobre lo que sucede con Cataluña.

Sin embargo, la sentencia del Tribunal de Justicia de la Unión Europea por la que el exvicepresidente de Cataluña Oriol Junqueras gozaba de los derechos de inmunidad que le otorgaba su elección como eurodiputado fue totalmente ignorada por las autoridades españolas y está cumpliendo una condena de 13 años de prisión.

En 2018 una activista social fue detenida por llamar a la participación en una manifestación y acusada de terrorismo. Sin embargo, dos años después, tras meses de encierro en su propia ciudad, un tribunal de Barcelona retiró todos los cargos.

En 2019 el exconsejero catalán de Interior (junto a otros compañeros y dirigentes sociales) fue condenado a más de diez años de prisión, por haber controlado a la policía catalana durante la "sedición" de 2017. Sin embargo, tanto el jefe de la policía como los altos cargos del ministerio han sido recientemente declarados, por otro tribunal, no culpables de ninguna ilegalidad durante aquellos sucesos.

Los llamamientos para la liberación inmediata de los presos políticos, emitidos por el Grupo de Trabajo de la ONU sobre la Detención Arbitraria, Amnistía Internacional y asociaciones legales, han sido ignorados por el Estado español.

En 2020, un tribunal español sacudió la política catalana al inhabilitar al presidente de Cataluña por no "obedecer" inmediatamente una notificación de la junta electoral que le ordenaba retirar dos pancartas que pedían la liberación de los presos políticos catalanes y a favor de la libertad de expresión.

Y recientemente, un tribunal de apelación belga denegó la extradición a España del ex consejero de Cultura de Cataluña, ante las serias dudas sobre la posibilidad que fuera garantizado su derecho a un juicio justo.

Todo esto es sólo la punta del iceberg. Es la falta de garantía de un juicio justo, por hechos que no son delito en otros países europeos, lo que tiene a seis políticos catalanes y a varios activistas viviendo en el exilio en Bélgica, Suiza y Escocia. Es una situación chocante, y muchos en Cataluña se quejan de la total pasividad de las instituciones europeas, en comparación con su postura pública ante los acontecimientos de, por ejemplo, Rusia, Turquía y Bielorrusia.

Este es el contexto de la próxima votación del Parlamento Europeo sobre el suplicatorio de España de suspensión de la inmunidad parlamentaria de tres diputados: el ex presidente Carles Puigdemont y sus consejeros Antoni Comin y Clara Ponsatí.

Miquel Strubell i Trueta

What Would You Do, Dear MEP?


What would you do? Imagine that the fate of three God-fearing, tax-paying, law-abiding citizens is in your hands. A university lecturer in Social Science, a university professor of Economics and a journalist and former mayor of a provincial capital, to be precise. 

And you have people screaming at you from both sides.
 
A large group on the one hand, all from a large nation with a history of civil wars, coups d'état and dictatorships, and with its media, opinion leaders, politicians almost to a man (and woman) shrieking hysterically that these three have fled justice after a coup d'érat and have to join their political companions and serve long prison sentences for their crimes. And their MEPs swarm around you, drilling instructions into the ears of the leaders of your political group and, maybe, you in person. And in the process, some of them have not respected the confidentiality rule but have made public statements or even, in one case, leaked the rapporteur's report to the Madrid press.  

And on the other side, a much smaller group (largely because their nation is much smaller) who have neen imploring for international mediation to force the bully to sit down and solve a deep political conflict through political negotiation, not by sending its political opponents into court.

Imagine the larger group fails to tell you that it has ignored multiple calls, after an institutionally catastrophic Constitutional court judgment, for the exercise of the smaller people's universal right of self-determination. 

Imagine the larger group fails to tell you that it has incarcerated the smaller people's parliamentary Speaker for allowing a debate on independence.

Imagine the larger group fails to tell you that it has incarcerated two respected social leaders, for standing (with permission) on a battered police vehicle - parked unlocked and with fireaarms left inside it - to call on ten thousand demonstrators to... go home. 

Imagine the larger group says that holding a referendum without government authorisation is illegal, yet fails to tell you that this was dropped ftom the Criminal Code in 2005.

Imagine the larger group fails to tell you that calls for the release of these political and social leaders, issued by the UN Working Group on Arbitrary Detention, Amnesty International and a host of other humsn rights organizations, have fallen on the deaf ears of a Member state bent on political revenge and on "decapitating" the independence movement and "disinfecting" the smaller people.

Imagine the larger group fails to tell you that attempts to extradite the three MEPs and their colleagues have failed because courts in Belgium, Germany and Scotland have failed to find any evidence of the charges of "rebellion" and "sedition" brought against them, issued, moreover, by a court that, according to the European convention on human rights, was not the competent court to try them and their incarcerated colleagues in the first place. 

Imagine the larger group fails to tell you that the Spanish Supreme Court has ignored an EU Court of Justice ruling (requested by the very same Court!) ensuring another MEP's immunity, by the simple, age-old expedient of not releasing him ftom prison.

Imagine the larger group fails to tell you that it flooded the JURI committee (20% of its members are Spanish!), solely and simply to continue persecuting those who have thd perfectly legitimate aim of a national minority that wishes to continue existing as a free and sovereign people.

Imagine (well, this is no hypothesis) that you, dear MEP, will have to explain, to the hundreds of thousands of Europeans you represent, how you publicly voted in the plenary session to decide whether or not to waive the immunity, inside the European Union, of Carles Puigdemont MEP, Antoni Comin MEP and Clara Ponsatí MEP.  

I am sure you will vote in conscience, so as not to allow the European Parliament to make a fool of itself on the international scene (the Commission has a vice president that does this on his own), and that you will not be bullied in your turn.

See also in Catalan:

https://twitter.com/nstr30/status/1364681312372727817?s=19
 

21 de febr. 2021

Fil de Xavier Miralles sobre l'actuació de la BRIMO (21 FEB 2021)

Un fil de Twitter que explica els fets de la manifestació d'ahir al centre de Barcelona, i l'actuació gratuïta de la BRIMO al carrer Gran de Gràcia. Espero que a l'autor li agradi!

Clica aquí si cal per accedir al text sencer

20 de febr. 2021

Spanish "justice" in 1975

The Observer, 28 September 1975.
Comments

Spanish justice 
THE SPANISH executions are an act of totalitarian barbarism, despite the concessions which have been made in response to the world's protests. The decisions that only five of the eleven condemned people should die, and that execution would be by firing squad, rather than garrotte, ought to encourage foreigners to agitate against the other cases which are pending. The medieval attitudes of General Franco's regime are also illustrated by the tortures inflicted on terrorist suspects in Spanish jails (hundreds have been rounded up in recent weeks) and by the cynical manner in which those accused of violence against the police are tried and sentenced. 
    The Franco regime has recently adopted extreme measures, Under the anti-terrorist law passed in Spain last month, the trial 'by almost summary' court-martial is completed within a single day. The military prosecutor simply reads out the charges without any obligation to produce witnesses or evidence. Civilian counsel who displease the court by conducting a vigorous defense may be dismissed and replaced by military officers, who have only a few hours to familiarize themselves with the case. 
    A guilty verdict carries a mandatory death penalty. There can be no appeal. Once the sentence is confirmed by the Captain-General of the military region, it must be carried out 12 hours after it has been formally communicated to the Cabinet, unless the senile dicțator of Spain chooses to intervene. 
    One does not have to condone the murder of anonymous policemen by extreme Left and Basque activists to find the fresh denial of elementary human rights both morally despicable and politically stupid, even by the standards of General Franco's ugly and moribund regime.

16 de febr. 2021

Letter by Birgitta to German MEPs (translation by M.S.) (16 FEB 2021)



https://twitter.com/BirgittaDE2/status/1361702252478681095?s=19

Reasons for protecting the immunity of Puigdemont, Comín and Ponsatí 

Ladies and gentlemen, honorable Members of the European Parliament, 

I believe that you should represent the interests of your citizens in the European Parliament.  

The roll-call votes, however, paint a different picture for me, so I really feel better represented by Puigdemont, Comín and Ponsatí from Catalonia.  

But their immunity is now under scrutiny in the European Parliament.  

As we have all learned from the judgment of a Belgian court in favour of Lluís Puig i Gordi, the Spanish authority issuing the request, the Spanish Supreme Court, is not the competent authority to make such an application. It is not the authority responsible for extraditing Puigdemont, Comín and Ponsatí and, in my opinion, is not responsible for the application to lift the immunity of these people. If you have all read the minutes of the Venice Commission, it should be clear to you when to vote against immunity from your colleagues.  

Imagine that the government of North Rhine-Westphalia would be partly in exile and imprisonment just because this government held a referendum because they did not agree with the measures from Berlin. Now imagine if the head of government of North Rhine-Westphalia, now in exile, had been elected to the European Parliament through the European elections. If so, would you agree to the waiver of your colleague's immunity?  

How can I trust the European Parliament if it does not guarantee the rights of national minorities in Europe?  

I therefore urge you, the Members of the European Parliament, to evade political group pressure and to vote NO to Spain's motion to waive the immunity of Catalan MEPs Carles Puigdemont, Toni Comín and Clara Ponsatí.

Thank you very much

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Gründe fur den Schutz der immuniet von Puigdemont, Comín und Ponsatí

Sehr geehrte Damen und Herren.

Sehr geehrte Mitglieder des Europiiischen Parlaments, nach meiner Auffassung sollten Sie die fnteressen Ihrer Bürger im Europiiischen Parlament vertreten. Die namentlichen Abstimmungen ergeben für mich jedoch ein anderes Bild. so dass ich mich wahrlich besser von Puigdemont, Comin und Ponsati aus Katalonien vertreten fühle. Doch deren lmmuniet steht nun im Europiiischen Parlament auf dem Prüfstand.

Wie wir alle durch das Urteil eines belgischen Gerichts zugunsten LIuis Puig I Bordi erfahren haben, ist die ausschreibende spanische Behiirde, das oberste Gericht Spaniens, nicht die zusEindige Behàrde, einen solchen Antrag zu stellen. So ist sie auch nicht die zusEindige Behörde zur Auslieferung von Puigdemont, Comin und Ponsati und ist meines Erachtens auch nicht zusEindig für den Antrag zur Aufhebung der lmmuniEt dieser Personen. 

Wenn Sie alle das Protokoll der Venedig Kommission gelesen haben, sollte Ihnen klar sein, wann Sie gegen eine lmmunitiit ihrer Kollegen stimmen sollten.

Stellen Sie sich vor, dass die Regierung von NRW zum Teil im Exil und in Gefangenschaft wiire, nur weil diese Regierung ein Referendum abgehalten hiitte, weil sie mit den MaEnahmen aus Berlin nicht einverstanden waren. Stellen Sie sich nun vor, der Regierungschef von NRW, nun im Exil. wiire durch die Europawahl ins Europiiische Parlament gewiihlt worden. Würden Sie in diesem Fall einer Aufhebung der lmmuniEt ihres Kollegen zustimmen? 

Wie soll ich dem Europiiischen Parlament vertrauen. wenn es die Rechte nationaler
Minderheiten in Europa nicht garantiert? 

Daher fordere ich Sie, die Mitglieder'innen des Europiiisches Parlaments, auf, sich dem Fraktionszwang zu entziehen und mit NEIN gegen den Antrag Spaniens auf Aufhebung der lmmunitiit der katalanischen Abgeordneten Carles Puigdemont, Toni Comin und Clara Ponsati zu stimmen. 

Herzlichen Dank


13 de febr. 2021

El tuitaire naranjero explica el punt de vista de García-Margallo (13 FEB 2021)



https://twitter.com/naranjer/status/1360309810269454341?s=19

Avui he escoltat el Margallo (en agosto pasaran cosas en Catalunya) a una televisió espanyola, i com que el considero ben informat i part del moll de l'os del que es cou a Ñ, vull explicar-vos el que ha dit:

Bàsicament ha donat per feta la victòria de Junts i ha afirmat que això era una catàstrofe i que Catalunya faria ingovernable a Ñ. Que ER estava desitjant pactar amb PSOE però que no podria (per la victòria de Junts), i que això...

... portaria a Catalunya a una deriva radical independetista i que a la taula de diàleg tindrien al davant no només a ER sinó també a Junts i s'acabaria parlant d'amnistia i autodeterminació.
Estava desolat i només li ha faltat posar-se a plorar.

La darrera enquesta de The National (avui) confirma aquesta victòria de Junts que a Ñ consideran nefasta i el pitjor que pot passar.
Personalment crec que ni amb el frau que han preparat podran evitar-ho.
Toquem ferro. 


11 de febr. 2021

Olaudah Equiano in Barcelona (1759)

A petition is underway in Barclona to name a steeet after Olaudah Equiano (Essaka c. 1745-London 1797), who visited the city, while still a slave, in 1759. 
Here is an extract from his memoirs.
Click here , if need be, to read the selected text.

9 de febr. 2021

Declaració final de Josep Rull (Tribunal Supremo, 12/6/2019)


Judici al Tribunal Suprem espanyol (Madrid)
12 de juny de 2019
Josep Rull
Declaració final



"Hasta ahora, con sus resoluciones, con mi encarcelamiento,  ustedes han decidido que yo no pueda ver crecer a mis dos hijos, a Bernat, de diez años, y a Roger, de cuatro años. 
 
Pero sea cual sea el sentido de la sentencia que acaben dictando no van a impedir que yo les pueda dejar algo extraordinariamente valioso: la dignidad de haber defendido unas ideas legítimas y unas ideas nobles. 
 
No van a impedir que les pueda dar un testimonio, un humilde testimonio, de nuestro compromiso, de nuestra lucha democrática, tenaz, incansable, apasionada, para conseguir que el dia de mañana ellos puedan vivir en un país mejor, en un país libre, en una república catalana donde sea simplemente impisible que alguien pueda ser encarcelado por haber defendido pacíficamente sus ideales. 
 
Hacemos nuestro el universal "We shall overcome". Ens ens sortirem, porque esta inmensa ola de libertad y de esperanza ea imparable, porque la esperanza es más poderosa que el miedo, porque después de nosotros siempre vendrán más. 
 
No existen suficientes cárceles para encerrar el anhelo de libertad de un pueblo. Así de simple, Sí de trascendente. 
 
Acabo con unas palabras de Salvador Espriu, de "Inici de càntic en el temple". Él hacía una apelación que hoy y aquí vale la pena recordar:
 
"Ara digueu:
Nosaltres escoltem les veus del vent
per l'alta mar d'espigues.
Ara digueu, ara diguem:
Ens mantindrem fidels per sempre més
al servei d'aquest poble."

Muchas gracias. Señor Presidente."



7 de febr. 2021

Prof. Pérez Royo foresees the independence trial will be quashed (16 JAN 2021)

Spanish Jurist Javier Pérez Royo is certain the Spanish court convictions of the twelve Catalan politicians will be overruled. I have asked the author for permission to publish this English translation of a recent article.
Click here , if need be, to read the text.

Villarejo and Operation Catalonia (6 FEB 2021)

Spanish courts are protectting Spain's espionage activities aimed at destroying the Catalan pro-independence movement, saying they are covered by the Official Secrets Act. This is a report by Josep Casulleras Nualart (translated with the author's permission).
Click , if need be, to read the text